“UM TÁXI PARA VIENA D’ ÁUSTRIA”: UM ROMANCE POLIFONICO DE ANTONIO TORRES

Donizeth Aparecido Santos

 

Resumo

 

O artigo apresenta uma análise dos narradores presentes na obra Um táxi para Viena d’ Áustria (1991), do escritor brasileiro contemporâneo Antônio Torres, cujas presenças transformam a narrativa em polifônica, conforme conceito bakhtiniano. Ela começa com um narrador em terceira pessoa, a princípio apenas observador, bem ao estilo do que Silviano Santiago (1989) chamou de “o narrador pós-moderno”, cuja principal característica é narrar a partir daquilo que observa, e este, no decorrer da narrativa, vai adquirindo onisciência até em um dado momento fundir a sua voz com a da personagem principal, e a partir dessa fusão, muda-se o foco narrativo para primeira pessoa, predominando a partir desse momento um narrador bem mais ao estilo tradicional, que narra a partir da própria experiência, conforme conceito benjaminiano. Esses dois narradores dialogam entre si em muitos trechos e alternam-se no decorrer da narrativa.

 

Palavras chave

 

Literatura, América Latina.

 

  • Lee el artículo completo AQUÍ.

 

'“UM TÁXI PARA VIENA D’ ÁUSTRIA”: UM ROMANCE POLIFONICO DE ANTONIO TORRES' has no comments

Be the first to comment this post!

Would you like to share your thoughts?

Your email address will not be published.

Images are for demo purposes only and are properties of their respective owners.
Old Paper by ThunderThemes.net

Skip to toolbar