La aventura de investigar en el ámbito de las lenguas y culturas de la Península Ibérica y Latinoamérica convoca simultáneamente a la diseminación de objetos y a la intercepción de saberes. Una intervención crítica señala territorios difícilmente pensables antes de ella mientras que otra emplea el enfoque interdisciplinar para describir el suyo como uno subrepticiamente activado por tensiones provenientes de campos bien conocidos de la cultura y, desde luego, de las bellas letras. En este encuentro de movimientos centrípetos y centrífugos, LL Journal continúa un quehacer que testimonia el convencimiento de estudiantes y de sus editores académicos en que la investigación tiene una encrucijada singular, intensa, vital y rigurosa en el Centro de Graduados de la Universidad de la ciudad de Nueva York. Por nuestra comunidad educativa circulan las enfoques y las intervenciones críticas contemporáneas, sus posiciones y desafíos, de los que esta publicación quiere ser expresión.

Por ello mismo, no debe extrañar la heterogeneidad de aproximaciones, a veces procedentes de los métodos para tratar archivos y también de las emergencias que promueve la escena artística y cultural última. En este número, las narrativas miméticas, el sujeto femenino y las aproximaciones a la memoria histórica prevalecen y frecuentemente se entraman para exhibir lo activas que están y las inflexiones que ofrecen al quehacer crítico. Así, libros del ecuatoriano José de la Cuadra y el argentino Juan José Saer se analizan desde singularidades miméticas en sendos artículos de Jorge Luis Cáceres y Hernán Maltz. Del mismo modo, Guizzo, Grade y da Cruz abordan la agencia femenina de la voz como fuente de memoria histórica, y Calvancante encuentra un aparato análogo en resistencia y ductilidad en la conducta doméstica de un personaje femenino de extracción rural. Por su parte, tanto la novelística de Unamuno como el discurso sobre los monstruos en la filmografía última permiten que Machado y Segovia, en sus respectivos aportes, hagan explicitas las complejidades de la mediación institucional entre el sujeto y la experiencia, entre lo familiar y lo otro. A ello se suma una nueva sección en la revista, dedicada a la entrevista de personalidades que visitan el Centro de Graduados como parte de su proyectos artísticos o intelectuales. Así , Pablo García Martínez entrevista a Lorenzo Fernández Prieto, catedrático de Historia Contemporánea en la Universidad de Santiago de Compostela e investigador principal de “Nomes e voces”, programa que articula memoria e historia en torno del establecimiento de la verdad sobre las víctimas de la Guerra Civil Española y el franquismo en Galicia.

Como queda patente para quienes confrontan este número o cualquiera de los anteriores de LLJournal, se trata de un esfuerzo conjunto que resalta en qué modo se entiende y trama la idea de comunidad en el Centro de Graduados: conversación de estudiantes, de quienes gestionan la revista, de sus autores, de quienes leen y comentan los artículos, antes de publicarlos y aún luego, académicos en experiencia continua e ininterrumpida de su comunidad. Todo ello forma parte de la actividad cotidiana que promueve nuestro programa doctoral de Literaturas y Lenguas Hispánicas y Luso-brasileñas y que ahora queda a disposición de los lectores como incentivo para su propia reflexión e inspiración para nuevas intervenciones críticas en el ámbito de nuestras lenguas y culturas.

LL Journal

Nueva York, 13 de diciembre de 2013

A aventura de pesquisar no âmbito das línguas e culturas da Península Ibérica e América Latina convoca simultaneamente à disseminação de objetos como à intercepção de saberes. Uma intervenção crítica indica territórios dificilmente pensáveis antes dela, enquanto outra emprega o enfoque interdisciplinar para descrever o seu domínio como unidade sub-repticiamente ativada por tensões provenientes de campos bem conhecidos da cultura e, desde logo, das Belas Letras. Neste encontro de movimentos centrípetos e centrífugos, LL Journal continua sendo uma tarefa que testemunha o convencimento dos estudantes e dos seus editores acadêmicos no qual a pesquisa apresenta uma encruzilhada singular, intensa, vital e rigorosa no Centro de Graduados da Universidade da cidade de Nova Iorque. Pela nossa comunidade educativa circulam os enfoques e as intervenções críticas contemporâneas, suas posições e desafios, dos quais esta publicação pretende ser expressão.

Por isso mesmo, não deve causar estranheza a heterogeneidade das aproximações, às vezes procedentes dos métodos para tratar arquivos, outras das emergências que promove a cena artística e cultural da atualidade. Neste número, as poéticas da representação, o sujeito feminino e as aproximações à memória histórica prevalecem e frequentemente se entrançam para mostrar o quão ativas estão e as inflexões que oferecem ao labor crítico. Assim, livros do equatoriano José de la Cuadra e do argentino Juan José Saer, analisam-se desde singularidades miméticas em ambos artigos de Jorge Luis Cáceres y Hernán Maltz. Do mesmo modo, Guizzo, Grade y da Cruz abordam a agência feminina da voz como fonte de memória histórica, e Cavalcante encontra um aparato análogo em resistência e ductilidade na conduta doméstica de um personagem feminino de extração rural. Por sua parte, tanto a novelística de Unamuno como o discurso sobre os monstros na filmografia atual, permitem que Calvacante e Segovia, em seus respectivos aportes, fazem explícitas as complexidades da mediação institucional entre o sujeito e a experiência, entre o familiar e o outro. A isto se soma uma nova seção na revista, dedicada à entrevista de personalidades que visitam o Centro de Graduados como parte de seus projetos artísticos ou intelectuais. Assim, Pablo García Martínez entrevista a Lorenzo Fernández Prieto, catedrático de História Contemporânea na Universidade de Santiago de Compostela e pesquisador principal de “Nomes e voces”, programa que articula memória e história em torno do estabelecimento da verdade sobre as vítimas da Guerra Civil Espanhola e o franquismo na Galícia.

Como fica evidente para quem verifica este número, ou quaisquer dos anteriores de LL Journal, trata-se de um esforço conjunto que ressalta de que modo se entende e trama a ideia de comunidade no Centro de Graduados: conversação de estudantes, de quem gestiona a revista, de seus autores, de quem lê e comenta os artigos, antes e depois de publicá-los, acadêmicos em experiência continua e ininterrupta com sua comunidade. Tudo isso forma parte da atividade cotidiana que promove nosso programa doutoral em Línguas e Literaturas Hispânicas e Luso-brasileiras e que agora fica à diposição dos leitores como incentivo para sua própria reflexão e inspiração para novas intervenções críticas no âmbito de nossas línguas e culturas.

LL Journal

Nova Iorque, 13 de dezembro de 2013

The task of researching in Iberian and Latin American languages and cultures implies both the dissemination of objects of study and cross-disciplinary knowledge. A critical intervention undercovers territories hardly thinkable before it, meanwhile another endorses interdisciplinary approaches to depict new objects surreptitiously activated in tension with well-known fields, in many cases back to the literary field. At this conjuction of centripetal and centrifugal movements, LLJournal continues its day-to-day work which testifies to the graduate students and publisher’s conviction on the Graduate Center of the City University New York as a unique, vigorous, dynamic and rigorous platform for academic life. Circulating through our community are contemporary critical perspectives and performances, their dispositions and challenges, which this journal seeks to be an expression of.

Thus, the heterogeneity of approaches is not surprising, sometimes working with archives as a method, sometimes with emergences promoted by both the most recent arts and cultural scenes. In this issue, mimetic narrative, female subject and approaches to historical memory prevail and interweave to testify they are very active now and offer a wide range of possibilities for critical work. So, books by José de la Cuadra and Juan José Saer are depicted in their mimetic singularities, the first by Jorge Luis Caceres and the second by Hernán Maltz. Similarly, Guizzo, Grade and da Cruz address women’s voice as a source of historical memory, and Calvancante locates a similar phenomenon in strength and ductility in the domestic resistance of a female character in the rural environment. Meanwhile, both the novels of Unamuno as the discourse on monsters in the last filmography let Machado and Segovia analyze, in their own contributions, complexities of institutional intervention between subject and experience, the well known and the Other. At last, we introduce a new section devoted to interviews with remarkable professionals who visit the Graduate Center as part of their artistic or intellectual career. In this issue, Pablo García Martínez interviews Lorenzo Fernández Prieto Lorenzo, Professor of Contemporary History at the University of Santiago de Compostela and senior researcher at “Nomes and voices,” a project about memory and history seeking truth about the Spanish Civil War and Franco’s victims in Galicia.

Clear to anybody reading this issue or any previous one, LLJournal is a joint effort that highlights how we understand and conceive the very idea of community here at the Graduate Center: a dialogue between students, authors, publishers and everyone who read and comment on articles, both before and after we publish them, scholars in a continuous and uninterrupted experience in a vibrant community. It’s all part of the daily activity that promotes our doctoral program of Hispanic and Luso-Brazilian Literatures and Languages, and now it is available as an incentive for the reader’s own reflections and as an impulse for new critical approaches in the field of our languages and cultures.

LL Journal

New York, December 13, 2013